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quinta-feira, 26 de março de 2009
Notícias(actualização)
terça-feira, 24 de março de 2009
Notícias
"A PME investimentos avalia entrada no capital da SPPM, uma empresa de componentes automóveis. A Operação é necessária para evitar a paragem da Autoeuropa.
A Autoeuropa e o Governo estão a unir esforços para salvar a Sociedade Portuguesa de Pintura e Moldagem (SPPM), um dos mais importantes fornecedores da fábrica da Volkswagen, em Palmela. Em cima da mesa está a possibilidade da entrada da PMEInvestimentos e da Faurecia no capital da SPPM. Já a Inapal Plásticos (grupo SLN) e a Peguform devem sair."
Perante esta notícia a CT informou os trabalhadores, em Palmela, que são apenas possibilidades e não factos, mas é um assunto que tem acompanhado. Foi emitido um comunicado internamente a todos os trabalhadores.
sábado, 21 de março de 2009
Notícias
sábado, 14 de março de 2009
Após um processo de enorme tensão para os trabalhadores desta empresa. Durante este processo, que durava desde Outubro de 2008 com impasse nas negociações, passámos pelas adversidades e, saímos das mesmas, com enorme sentido de responsabilidade num processo de enorme maturidade Democrática.
Durante as negociações fomos confrontados com pressões para a saída de trabalhadores para “rescisão de mútuos acordos”, contra a vontade dos trabalhadores, o que nos colocou numa posição de reflexão na procura de dar respostas à altura em relação à ofensiva contra os trabalhadores.
A CT convocou assembleias-gerais de trabalhadores para encontrar as respostas a dar. Fê-lo através da decisão dos trabalhadores, passando por referendar uma greve com votação através do voto secreto, com 84,2% do total de votos a favor e apenas13.7% de votos contra, numa participação de 83% do total dos trabalhadores e uma baixa abstenção de 17% (considerando 10% de ausências de trabalhadores da fábrica).
Referendada a greve, avançou a CT para um pré-aviso de greve de três dias, contra os despedimentos dos trabalhadores (18) e pelo desbloqueio das negociações para aumentos salariais.Após negociações com a Direcção da empresa chegou-se a um acordo para aumentos salariais de 3% e a manutenção dos postos de trabalho, apenas trabalhadores que não assinaram as rescisões (quatro, porque os restantes decidiram fazer acordos quando ainda não tinha a CT iniciado negociações, apesar de termos falado com estes trabalhadores, mas é uma decisão de cada um e de carácter pessoal).
Após a realização da assinatura do respectivo pré-acordo, o qual se colocou à votação dos trabalhadores, novamente por voto secreto, porque assim entendemos ser coerentes, decidiram os trabalhadores votar favoravelmente por uma esmagadora maioria de 92% de votos favoráveis dos votantes e uma abstenção de apenas 29% dos trabalhadores da fábrica.
Se considerarmos os ataques que a esta CT têm sido dirigidos, seja porque nos acusam, através de artigos no Jornal do Avante, através de uma denominada “célula do PCP dos trabalhadores da Autoeuropa” os quais dizem que fazemos “silêncio” ou que “não exercemos o controlo de gestão” conforme se comprova nos artigos publicados recentemente, sentimo-nos mais fortes pela voz dos trabalhadores que sabem quebrar o silêncio quando é necessário.
Começamos a ficar preocupados se não estaremos perante uma “célula maligna” que nos tenta adoecer e quer colocar em causa a Democracia existente nesta empresa, que pensa e executa primeiro internamente, para posteriormente se fazer ouvir nos momentos certos e nos locais exactos.
O PCP é grande e não merece tão pequenos fomentadores do juízo errado, pois perde o partido e perde a democracia!
Também já se fazem sentir alguns “ecos” de sindicalistas, que nos zumbem aos ouvidos, que dizem “afastarmos o sindicato a trabalhar assim”, os quais estiveram em reuniões em que nada disseram, ou comunicaram aos trabalhadores após as mesmas reuniões, e sobre as quais saíram artigos no Avante, dois dias após a realização das reuniões com informações completamente distorcidas daquilo que se tinha falado.
Será isto que se pretende para ganhar os trabalhadores?Mais questionamos, será que a nossa democracia está errada quando os trabalhadores participam massivamente nas decisões da empresa e na defesa dos seus interesses?
Será que marcar uma greve por um processo democrático e levantar a mesma democraticamente é errado, por ser assim que os trabalhadores decidiram?
Será que a nossa juventude, a qual tem inovado, neste parque industrial, estará desenquadrada com a realidade actual de despedimentos, encerramentos de empresas no país, quando conseguimos lutar, manter postos de trabalho e negociar aumentos salariais?
Talvez seja necessário dar a volta a isto, puxar algumas forças externas para compreenderem as internas e complementarem-se a estas, e não o contrário!
sexta-feira, 13 de março de 2009
Pré-acordo 2009
Aumento Geral de salários de 3% com efeitos a 01-01-2009
Congelamento do Regulamento Plano de Carreiras (RPC) por 1 ano sendo feitas as actualizações em Julho de 2010
Mantendo-se inalterável os subsídios de refeição e de transporte
Também faz parte desta negociação a adesão ao apoio para a industria automóvel (PASA)
Votação de pré-acordo 2009
Trabalhadores e a Direcção Geral da Faurecia Sistemas de Interior de Portugal, tendo o mesmo
sido submetido a votação através de sufrágio universal, com o seguinte resultado:
Total de votos……………261
Votos a favor………….....242 ….92,7%
Votos contra. ……………..18…...6,8%
Votos brancos………………1…...0,3%
Votos nulos…………………0
Abstenção: 29,7%
Assim, decide a Comissão de Trabalhadores (CT) cancelar o respectivo pré-aviso de greve
agendado para os dias 18,19 e 23 de Março.
Desta forma reconhece a CT que, a grande participação ordeira e de enorme democracia,
demonstrada pelos trabalhadores desta empresa em todo o processo, pela sua elevada
participação e sentido de responsabilidade deverá ser tida em conta pelas mais diversas
organizações e principalmente pela Direcção da Faurecia Sistemas de Interior de Portugal.
Entendemos com esta nossa luta dar um claro sinal, pelo enorme desconforto, criado pela
Direcção, no que respeitou à forma como foram tratados os trabalhadores na saída desta
empresa.
A falta de comunicação que existiu e também na forma como decorreram as negociações
foram sem dúvida um avolumar de situações. Esperamos que a mensagem tenha sido
entendida. Não era esta a forma que os trabalhadores queriam utilizar para defender os seus
interesses. Mas, não nos queremos sentir “descartáveis”!
Sempre que estejam em causa os direitos, interesses dos trabalhadores, respeitaremos sempre a
decisão que entendam tomar a maioria dos trabalhadores.